segunda-feira, 8 de junho de 2009

Bahiia.

Sabe aquele momento da sua vida, em que não importa o futuro, você ficaria lá para sempre? Eternamente? Não mudaria uma nuvem, um raio de sol, um coqueiro, uma pessoa?
Meu momento foi em 2006. Nas férias. Viajei puuuta da vida. Minha mãe simplesmente estragou minha formatura. Mas mesmo tendo esse histórico, não mudaria nada. Mentira, mudaria sim, porque ela realmente estragou a minha noite! Mas isso não conta, porque foi no dia anterior.
Mas, voltando ao momento... Foram simplesmente os melhores dias da minha vida. Nunca li tanto, nunca comi tanto, nunca conheci tantas coisas novas. Nunca desejei tanto um lugar. Nunca me desliguei tão facilmente do mundo e de minhas manias. Tenho muitas saudades.
Então, inspirada nas minhas memórias e perifraseando Manuel, escrevi o seguinte poema:

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho sol o ano inteiro
Vou-me embora para Bahia
Passarei os dias sob a brisa dos coqueiros

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho tapioca, carne-de-sol e acarajé
Vou-me embora para Bahia
Poderei sempre descansar meu andar às margens do Abaeté

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho saias brancas, gingado e danças
Vou-me embora para Bahia
Balançarei em todo pôr-do-sol minhas longas tranças

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho sol o ano inteiro
Vou-me embora para Bahia
Lá serei eternamente feliz sob a brisa dos coqueiros.

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