segunda-feira, 17 de agosto de 2009

lado B

Viva. Entregue-se. Permita-se.

A vida é curta. Aperte o 'foda-se' de verdade [desde que não fira outras pessoas]. Atreva-se. Não perca tempo duvidando nem pensando demais. FAÇA. Fale mesmo, fale muito, fale logo.

Lembre-se, mas não esqueça do presente.
Reviva, mas não entregue-se às mágoas.
Creia, mas esqueça de seus princípios.
Ame, mas não esqueça de si próprio.

Experimente o desconhecido, grandes surpresas podem vir. Momentos, pessoas, lembranças. Tudo. O mundo é seu. Invente seu jogo.

Universitário: a vida começou... ontem!

E assim, deixo com vocês um texto de Mário Quintana que exprime muito bem essa minha ideia.

Só um lembrete.

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

lado A

A vida é feita de caminhos. Trajetos que traçamos com nossas escolhas vão deixando um rastro atrás de nós que muitas das vezes só são revividos pelas lembranças. E essas sim, são as provas que tudo que vivenciamos foi real. E por mais que gostaríamos de vivê-las de novo, não podemos. Um instante não se repete, por mais que você o procure.

O único problema dessas lembranças é a marca que deixa em cada um de nós. Das alegrias, sentimos saudade seguida por melancolia, pois sabemos que aquele momento só vive na memória e nada mais. Ele não volta. Das tristezas, nos sentimos mais tristes ainda. Essa é a pior. É uma dor que não acaba, pois sempre que nos vem a cabeça a tristeza, as lágrimas e as mágoas, nos machucam mais e sempre. Por mais que você queira e tente esquecer, a mente não obedece e a dor permanece.

É impossível viver sem mágoas, uma vez que nada que fizemos é 100% seguro. Nos arriscamos e com razão. O que é da vida sem uma aventura? Sem emoção de saber o que vai acontecer? Uma monotonia. Só que às vezes nos deixamos levar por essas aventuras e emoções desconhecidas e nos perdemos no caminho. Nos entregamos a vida sem pensar e em algum momento, encaramos as conseqüências. Pensamos de novo, reencontramos nosso rumo e tentamos ser felizes novamente. Só que, as lembranças do que aconteceu estão lá. Guardadas e esperando por um momento de fraqueza do nosso subconsciente para ressurgirem e trazerem à tona a mágoa, a dor e a tristeza novamente.

A vida é feita de escolhas. Boas ou ruins, falsas ou verdadeiras, tanto faz. Temos que decidir sobre nosso futuro. O destino quem faz somos nós. Escrevemos nossa própria história. Nós que escolhemos se vamos chorar ou sorrir através de nossos julgamentos.

As escolhas certas dessa trajetória são aquelas em que nos sentimos bem depois. Caso contrário, algo incomoda, te faz pensar e te faz sofrer. Isso não é certo. Isso não é felicidade. Não é a escolha certa. Só que por vaidade, orgulho ou até mesmo tristeza, mentimos para nós mesmos. Mentimos para nos confortar e até nos iludir que estamos certos e tomamos a decisão apropriada. Mas se fazem mal, por que escolhemos continuar atrelados a essas decisões? Porque muitas vezes, não depende só de nós. A cada tropeço, ou queda no caminho, nos levantamos mais frios e céticos. E mais uma vez, dificultamos a nossa vivência.

Mas o ser humano é assim, todo errado. Estamos à mercê dos erros e das dificuldades. Cabe a nós escolher o que julgamos ser o caminho certo. Viver é difícil, gostar dói e amar deve ser uma tragédia. Mas não desistimos. Tentamos até o final encontrar a plenitude de nossos desejos. Talvez encontremos o caminho certo sem desviar de nossa rota, mas provavelmente, talvez não.

Mas assim a gente continua... nos entregando.

sábado, 8 de agosto de 2009

meu pai, meu melhor amigo.

"No dia do papai, eu vou cantar uma canção
alegre e sorridente pro papai do coração
Papai bonito to-to, papai bonito to-to."

Essa já foi a declaração mais tosca que já me fizeram fazer para meu pai. Rsrsrs. Eu tinha 6 anos e meu pai ainda tinha cabelo preto.
Mas até hoje, a cada oportunidade que ele tem, ele relembra essa música. E canta junto comigo. Não importa que eu diga as mais lindas palavras de amor, faça festas, letreiros ou dê presentes. É dessa bendita música que ele lembra.



Meu velho tem 60 anos já. O nome dele é Ricardo. É impaciente e sacana. Me passou o gênio forte. Na verdade, sou meu pai cuspida. Do fio de cabelo ao dedão do pé. Como dizem, sou 'uma Ricardinha de saia'.

Ele, para mim, é mais que pai. Pude perceber ao longo dos anos, que ele é meu melhor amigo. Ele me surpreende sempre com seus conselhos e conversas sinceras e diretas. Já chorei muito ao seu ombro, pelas mais diferentes razões. Seja porque eu briguei com minha mãe, meu irmão me bateu ou outro motivo qualquer. Mas o que importa é que ele sempre está aonde eu preciso que ele esteja. Me ajudando, me consertando, me amando.

E eu o amo também. Muuuuuuuuuuuuuuuuuuito. Não demonstro tanto quanto devesse. Mas ele sabe e isso que importa. Já errei muito com ele também. Disse coisas imperdoáveis e ouvi muita besteira. Algumas me marcaram feio, mas nada que abale minha confiança e meu amor. Eu perdoei e fui perdoada.

Ele é machista. Vai me ver sempre como a menininha dele e isso me irrita. Me irrita porque essa sua visão gera choques frequentes entre nós. Mas sei que isso não vai mudar, o que tenho a fazer é me adaptar ao seu jeito. Eu? Uma criançona mudar um coroa de décadas? Jamais. E nem pretendo também. Ele me ama como sou, por que deveria tentar mudá-lo?

Ele é meu pai. Meu melhor amigo. Meu maior exemplo de conquistas e vitórias na vida. E mais do que nunca eu preciso dele. Preciso de seus conselhos e palavras. Ele é meu herói. Meu espelho, minha vida.

Ele é só isso: o homem mais importante da minha vida.

Te amo.

domingo, 12 de julho de 2009

uma vontade que deu, passou e não voltou.

Ando sentindo falta das palavras, de ler coisas bonitas, de sonhar.
É chato quando você se acostuma, mas pior ainda quando aquilo te cansa. Existe aquele momento em que eu me pergunto "Por que estou lendo isso?" e nada mais faz sentido. Palavras bonitas não me atraem mais.

Eu não sinto mais aquela vontade de parar, ler, pensar, imaginar e viajar nelas. A urgência passou. Se não ler, não tem problema. Se ler, não escuto nem presto atenção.
Gostaria que minha vontade voltasse. Pelo menos, nos textos, eu poderia esquecer de tudo e de todos. Ficar comigo, me imaginar, me conhecer.

Lembro me que ficava horas a fio lendo todos esses autores românticos que de tudo sabiam, de que tudo explicavam, que de tudo vivenciaram. E eu me deixava levar. E até cheguei a escrever um post sobre isso. Hoje? Parece que aquela não era eu. Me levar nas palavras bonitas? Não mais. Simplesmente não tem mais um porquê acreditar. Aquilo nunca foi, não é e nunca será eu. São apenas palavras. Eu leio, acho bonito mas não me identifico mais.

Talvez seja pelo momento que estou na minha vida. Dividida. Como num poema barroco, cada pensamento me leva para um lado totalmente oposto um do outro. Talvez eu esteja só assustada ou talvez, mas muito talvez mesmo, eu tenha me entregado a esse cansaço que aparentemente veio para ficar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

presságios de um futuro bom...

Hoje aconteceu algo curioso comigo.

Sabe, eu não tenho grandes planos para o futuro. Eu sei o que eu não quero: casar nem ter filhos. Se tudo der certo de acordo com minhas vontades, eu nem teria tempo, nem atenção nem paciência para dividir com outros. Casar talvez com meus 50 anos. Filhos? Sempre tem a opção de adoção. Essa sempre foi minha mentalidade, compartilhada em parte pelo meu irmão. Em outras palavras, nossa mãe está chateada. rsrsrs

Mas hoje estava eu em uma cabide experimentando roupas, quando experimentei um modelito totalmente diferente das roupas que eu uso. Uma roupa de mulher. Gostei, é claro. Me deu um ar sério, de responsável... de adulta. Mas depois que me olhei, fiquei parada, estática com mil pensamentos voando rapidamente em minha cabeça. Com aquela roupa, eu imaginei um futuro. A cena veio pronta e até me assustou, mas foi clara. Como se eu realmente estivesse lá.
Imaginei um marido me buscando no trabalho, imaginei uma casa, imaginei um grande quarto igualzinho a esses de filmes americanos. Pude ver claramente uma casa linda, silenciosa e iluminada. Me imaginei chegando ao enorme closet com mil roupas, sapatos e jóias. Imaginei toda a rotina onde o final era deitada ao lado do meu marido depois de um longo dia de trabalho.

Ai minha mãe chegou. Eu troquei de roupa e aquela cena rapidamente foi embora da minha cabeça e voltei a mim mesma. Mas só por ela ter surgido foi importante. Senti algo que eu não penso em realizar. Entretanto, não deixo de perceber: com toda aquela cena, fiquei com vontade de realiza-la.

O que será que o futuro está reservando para mim? Digo, daqui a uns quinze anos, mais ou menos. Posso não saber o que eu quero, mas tenho certeza do que não quero. E isso é perder minhas esperanças nos meus sonhos e projetos.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O começo de uma ilusão.

-"Eu estou apaixonado por você."
-"Está nada!"
-"Mas se eu estivesse?"
-"Mas voce não tá."


E assim começa a história dela. Depois eu conto para vocês como terminou.

domingo, 21 de junho de 2009

amor humor

Hoje acordei normal. Mas ao longo do tempo na internet fui ficando romântica. Já li mil e um textos e poemas dos mais variados assuntos. Mas são somente aqueles que falam do amor que me deixam com um sorriso nos lábios após a leitura.
Amor irmão, amor amigo, amor loucura, amor sincero.

E certamente fui atrás das músicas também. Mas prefiro os textos. Deixar a interpretação pelo seu eu, não pela entonação da voz alheia é mais emocionante. Músicas são ótimas e essenciais, é claro. Mas hoje eu estou para os textos. Estou para o meu imaginário. E músicas não me fazem pensar em mim, mas sim nas situações em que eu nunca sou a personagem principal. Então... leio palavras a esmo.
E nos filmes, eu não quis nem pesquisar. Filme romântico é sempre aquela baboseira que te deixa enjoada no final. Simplesmente porque eles não são sinceros... eles não acontecem. Os que falam de amizade são beeem mais interessantes, os que tocam nas feridas abertas resultantes da relação interfamiliar são filosóficos, diretos e verdadeiros. Mas os de casalzinho... écati. E na minha tevê só tinha "O dia depois de amanhã", que tem um romancezinho mela cueca.

Amor nos sonhos também não é legal. Ou você acorda antes do final tão esperado ou seu subconsciente detona você e te deixa de mau humor. Em outras palavras, você não teve um final feliz no sonho. E isso me faz acordar angustiada e sem rumo. Odeio sonhar.
Mesmo porque ou é carne podre ou dente caindo.

Mas, terminando a história... pretendo dormir de bom humor. Apesar do domingo de prova, do dia inteiro em casa engordando, da falta de bebida, das facadas nas costas, da alergia, DO FRIO [esse coooooooooomo eu ODEIO] e da falta de programa bom na tevê.
Mas claro que teve coisas boas também... como por exemplo os textos de amor.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

você já surtou hoje?

hoje eu surtei.
surtei como nunca antes. ainda escrevo esse post no estado do surto.

é uma vontade que dá de gritar, correr, rir, chorar, se perder, nadar, cair, voar e gritar de novo. gritar muuuuuuuuuuuito.

mas isso eu não faço né!? porque não estou a ponto da loucura. ainda.
mentira. eu não faço porque a sociedade me julgaria moralmente. se eu estivesse raios de distância de alguém, quem sabe!?
mas aqui, com minha familia e vizinhos fofoqueiros, no mínimo iria levar esporro e olhares curiosos o resto da semana. e nesse final de semana tenho que estar prontíssima e preparadíssima pois domingo é o dia mais importante da minha vida.
domingo eu começo a trilhar meu destino. se ficarei aqui ou se irei. se ganho ou se perco.

mas daqui a duas semanas eu sumo.
e na volta será como se nada tivesse acontecido. mas até lá.. eu vou surtando.

aiiin que vontade de chorar, e gritar, e rir, e correr, e me perder, e não me encontrar.

tá chegando...

provas, provas, provas.
com um medo danado. muito medo MESMO.

tudo depende do agora. e desse ano não passa.

por favor, rezem por mim!

domingo, 14 de junho de 2009

uma pequena homenagem...

Não liga, moço.
Vai passar.
Todo esse desgosto vai embora,
Pra dar lugar ao pior.
Não adianta!
Cada passo dado é um nó
Que te afasta do que é bem.
Eu?
Perdi meus ideais por essa estrada.
Não tenho nada, nem ninguém pra lamentar.
Se luto, é pra encontrar o fim.
O fim desse vazio que me tomou,
Do todo/nada que se infiltrou em meu ser.
Não adianta, moço.
Você também vai perceber:
A batalha contra o cotidiano é injusta.
E, assim: de repente,
Estará preso na realidade individualista de tudo que é gente.
A vida se tornou isso:
Ou você entra no jogo,
Ou você entra no jogo.
Não há espaço para o tal “vir a ser”.
É estereótipo, é máquina, é classe, é divisão, é pouco poder.
Não se iluda, moço.
O jogo já foi moldado,
E você também veio pra perder.

[Carol Barbosa]

sexta-feira, 12 de junho de 2009

apaixone-se hoje

Não gosto quando as pessoas ficam dizendo “Odeio do dia dos namorados” ou fazendo pouco caso da data. “O dia é dos namorados, mas a noite é dos solteiros”. Eu entendo. Mas a noite é de todos. E o dia é especial deles, sim. Pura hipocrisia. Odeia porque não está apaixonado (a). Odeia porque está só. “Toda pessoa tem o relacionamento que deseja”, já ouvi uma vez. Então vamos parar com essa mentira de odiar. Já que a partir do momento em que estiveres em um relacionamento será totalmente diferente. Vai ser: “Melhor namorado (a) do mundo isso, aquilo e outras coisas e tal”. Chega de hipocrisia. Até na paixão? Que horror. Aprenda. E não, dia dos namorados não é para os fracos. É para os corajosos, audaciosos e seguros.
Pois saibam vocês que se apaixonar é um dos sentimentos mais gostosos. Mais prazerosos. E o melhor é que faz você acordar sorrindo e ficar de bom humor. Apaixone-se por você mesmo. Vale a pena. Faça sua felicidade.
Ou você acha que ser obcecada (o) por um (a) ator (riz) / cantor (a) / autor (a) / etc... Não é paixão? É um tipo diferente, sim. Mas é o mesmo caminho. São os mesmos prazeres.
Apaixone-se. Saber que você é capaz de fazer tudo para ver outro feliz, e você mesmo (a) ficar feliz e saber que você é o culpado (a) de ter acontecido essa tal chamada felicidade. E fazer planos e ter idéias visando à satisfação alheia. Isso é muito bom. Então... Permita-se. Apaixone-se. Não pense no futuro. Viva o hoje e o agora. Se não der certo, bola para frente. Se terminou mal, é porque ainda não chegou ao fim. Não fique na retaguarda ou você perderá tempo. Eu perdi tempo tentando proteger sei lá o que meu. Se conselho fosse bom, não de dava, se vendia, mas siga o meu: se apaixone. Vai valer a pena. Você vai se sentir bem. Saiba imaginar, permitir, dar. Saiba ser feliz.

Ah... Feliz Dia dos Namorados!

=D

quinta-feira, 11 de junho de 2009

jogo da saudade

Participantes: De preferência 2 [uma vez que as diferenças são muito pessoais e raramente são contextualizadas em grupo] ou quantas quiser.

Indicações: pessoas não infantis e com o nível de orgulho abaixo dos 99%. [Vamos combinar que ninguém é orgulhoso 100%. Não. Não é.]

Modo de jogar: Sentem-se um a frente do outro, olhando nos olhos.
Começa quem ganhar no par ou ímpar. Regra básica. Nada de "Eu sou cavalheiro, começa você", "Mas eu sei esperar, pode ir". É no número de dedos mesmo. Vai na sorte mesmo.
Quem perdeu no par ou ímpar começa. Não valem mentiras, uma vez que o objetivo desse jogo é... dizer a verdade [Dãããã] e fazer com que tudo volte ao normal.
Quando a primeira pessoa escrever, declamar, dizer, gritar, murmurar, gesticular o que sente falta do outro, não há retrucas. Depois de terminado, é a vez da próxima pessoa. E assim sucessivamente. Até que acabarem as/os escritas, declamações, dizeres, murmuros, gestos.

Quem ganha: Nesse quesito há três vertentes:
-Se você acha que o importante é ganhar: ganha quem disser o menor número de saudades. [Assim, você não vai se sentir bobo (a), já que obviamente, a pessoa sente mais falta sua do que você dela.]
-Se você acha que o importante é perder: Parabéns! [Não importa, para você, o necessário é que a pessoa saiba que você sente a falta dela.]
-Se você não sabe ainda se quer ganhar ou perder: Apenas diga. Não espere. Se abra. O resto, bom... o resto você vai descobrir.

Recomendado para pessoas gentis e não ofensivas. Exemplos: amizades duradouras, brigas de família, relacionamentos verídicos.

Jogo da Saudade: a nova sensação entre os briguentos/orgulhosos/cabeças-duras/marrentos/indiponíveis/ou simplesmente aqueles que sentem falta e não sabem como dizer.

Altamente prejucicial jogar com: pessoas desonestas/falsas/mentirosas.

CUIDADO: NÃO JOGUE COM QUEM NÃO CONFIE.

[Eu nunca joguei. Afinal, acabei de inventar. Mas acabaria de uma vez com a sensação de estar perdendo alguém. Eu acho que ajuda. Bom, me ajudaria em mil e uma brigas que já tive ao longo da minha fase de aborrecente.]

quarta-feira, 10 de junho de 2009

música para tudo.

Incrível como música consegue juntar a mente e a alma, os inimigos, a vontade com o balançar, os lábios, a fuga e a felicidade, as lembranças com o presente, a boate com o ônibus, as palavras certas com o momento errado, o amor e o ódio, a certeza com o erro, os vícios, a paixão com a vontade de falar, o silêncio e o olhar com o desejo.

Música é balanço. Música é verdade. Música é mentira. Música é viajar. Música é sonhar. Música é sentir. Música é esquecimento. Música é arrependimento. Música é tudo o que você quiser.

Ah, se não fosse a música...

atenção.

óculos, taça de vinho, um livro e mil ideias na cabeça.
óculos, taça de vinho, um livro e mil ideias na cabeça.
óculos, taça de vinho, um livro e mil ideias na cabeça.
óculos, taça de vinho, um livro e mil ideias na cabeça.
óculos, taça de vinho, um livro e mil ideias na cabeça.


Essa será eu pelos próximos cinquenta anos.

despedidas

Existem dois tipos de despedida: a temporária e a duradoura, cada uma com dois subtipos: falsa e verdadeira. O ruim é perceber qual delas que acontece nas milhares situações da vida. Despedir-se de algo ou alguém é mais que uma simples palavra ou expressão, é um ato de coragem! E de um ser que tem muita certeza do que quer. Talvez que seja por isso que não me despeço muito. [Despedidas sérias, claro.] Uma vez que são poucas coisas que eu tenho certeza. (próximo post). Para mim, despedida (seja ela de qualquer natureza) é saudade. E saudade dói.

A mais simples é a temporária verdadeira – não precisa nem explicar. Mas explicando, é aquele “Tchau” sagaz no final do expediente, da aula, de uma consulta, da conversa. Aquele em que você vai embora imaginando a volta já. São as despedidazinhas [bem inferior mesmo] da rotina. É a menos importante também.

A mais complexa de todas e a que mexe mais com o emocional de qualquer ser normal é a despedida verdadeira duradoura. Como se despedir PARA SEMPRE de alguém? Não existe um curso “Aprenda a se desapegar em cinco aulas”. O tempo faz isso. Esse é o exemplo que acontece com as perdas – as mortes, sendo as inesperadas piores ainda. [Desse assunto eu posso falar pois conheço bem a dor e a angustia de perder alguém. E, no meu caso, a angustia durou meses. Tive o tempo de preparo para encarar a morte do meu tio, uma vez que os médicos haviam o desacreditado e o câncer avançava sem piedade. Mas quem disse que eu consegui? Alem da saudade e do sofrimento, tive que me manter forte. Passar segurança para meus primos, transmitir serenidade enquanto que por dentro eu desmoronei. E desmoronei feio. Engraçado como os fatos te marcam... até hoje não consigo ouvir “Could it be any harder” e ver um guardanapo amarelo sem me lembrar dos cascudos que impiedosamente ele me tascava. Boa lembrança...]. O ato de se despedir é para os equilibrados, na minha opinião. E em relação a perdas, eu não sou nada disso.

A falsa temporária é a mais perigosa. Já percebeu como ás vezes as pessoas simplesmente somem da sua vida? É o pior é quando você acaba se acostumando. Não se lembra mais do rosto, do cheiro, da voz. Aconteceu com um amigo meu. A gente se distanciou. Não teve briga, nem nada. Nossos caminhos simplesmente se separaram. Bruno. Éramos amigos de passar os dias um na casa do outro e hoje em dia não sei nem mais onde ele mora. É chato, sabe?

Mas até hoje a que mais me incomoda é a falsa duradoura. Essa não tem costume que te permita esquecer e/ou entender o passado. Nessa também não me permito falar. Desculpe-me. Pararei por aqui.

Beijos.

das minhas certezas...

Tenho certeza que:
vou morrer;
sem minha familía, nada sou;
não sei do dia de amanhã;
odeio frio e amo filmes;
já me apaixonei;
tudo que eu faço/fiz/fizer me arrependo imediatamente depois;
passaria o resto dos meus dias vivendo a base de sorvete e batatas elma chips;
passaria o resto dos meus dias vivendo a base de amarula, cerveja e batidas;
em medicina está meu futuro;
gosto muito de comprar;
ser mais feliz, um dia, serei.

Quando tiver mais certezas, eu atualizo. Por enquanto, te deixo com Quintana.

"Queria ter a certeza de que [...] se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz."

terça-feira, 9 de junho de 2009

Notícias do caso 456.823

Saiu no site do jornal numa manhã de quinta-feira: mais informações sobre o caso 456.823
Achada uma carta da vítima endereçada ao prefeito A//// //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// quebra de texto //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// ////
[...]

“Não sei nem mais como começar uma carta. Devo por data, como aprendi na 3ª série? Ou simplesmente, saio escrevendo? Bom, de qualquer jeito, vai ser uma carta. Minha última carta. Minha pequena bibliografia, para que assim você possa entender o que aconteceu comigo. Porque, você sabe... Esse é o mínimo que te devo.
Às vezes paro para pensar como me transformei nessa mulher de hoje. Bom, como você muito bem sabe, eu, até meus 25 anos eram igualzinha aquelas mulheres de comercial de xampu, absorventes, novelas, enfim... Mulheres modernas que tinham todo o poder nas mãos, mulheres que faziam seus destinos, mulheres que eram lindas, perfeitas e felizes. Enfim, eu tinha acabado de sair da faculdade, com um emprego bom para uma iniciante, meus dez mil produtos de higiene pessoal, meu armário cheio de roupas, sapatos e bolsas, um carrinho legal, saia todo fim de semana, era uma mulher culta que lia cinco revistas por semana, assistia a todas as peças e filmes em cartaz e tals, tals, tals... Ah sim, bancada por meus pais, é claro. Mas dessa época você sabe tudo. Quer dizer, quase tudo. O básico, somente né?
Até que um dia tudo mudou. Foi naquele momento em que eu me vi //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// quebra de texto //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// ////
[...]

Só sei que depois daquele dia, nunca mais fui a mesma. E isso se reflete na minha atual vida. Hoje em dia peso mais que cem quilos, pareço uma das seguidoras do jainismo, fisicamente só, porque agora como carne igual uma condenada. Cansei de me privar das coisas. Hoje em dia, isso simplesmente não mais sentido. To com fome, como mesmo... Acho que esse pensamento explica parte dos meus cento e trezes quilos. E às vezes me pego pensando quando foi que comecei a me descuidar da aparência? Eu parecia uma boneca de comercial!

Meu rosto parece uma rua bombardeada, marcas de expressão, rugas e cravos. Fazer sobrancelha? Que isso? Minha boca está toda rachada, minha pele está ressacada. Como as coisas não mudam em vinte anos... Não sei mais o que é me arrumar. Brilho? Blush? Lápis de olho? Esmalte? Perfume? Me pergunto onde isso tudo foi parar.
Meu guarda roupa virou um amontoado de três calças jeans e um bando de camiseta velha com todo tipo de propaganda manchadas de graxa. Sapato? Tenho dois tênis. Ah, possuo seis pares de meia também. Meus produtos de “beleza” ficaram reduzidos a um sabonete e um desodorante. Não tenho mais carro. Não tenho mais amigos, não tenho mais família, não tenho mais diversão. Não tenho mais vida.

Os anos me castigaram, mas esse fardo que levo nas costas foi unicamente culpa minha.
Afinal, por que eu decidi ir para lá naquela noite?
Claro! Se eu não tivesse ido, eu nunca teria //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// quebra de texto //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// ////
[...]

Mas, te revelo que tentei voltar ao “normal”. Só que tudo parecia tão desnecessário e fútil a partir daquele mês... Os sabonetes não eram mais suaves, a maquilagem já havia virado um tipo de máscara que me escondia, as roupas não tinham um por que de serem usadas e o carro já nem existia mais, né? Igualmente os quatrocentos pares de sapato que possuía. Dei tudo. Assim como dei livros, bolsas, eletrônicos, dvds, cds e todas as outras baboseiras. Passei a andar sem rumo. Me perdi. Na verdade, às vezes acho que me encontrei. Não sei ao certo. Sinceramente, é como se eu tivesse vivido duas vidas, caminhando para uma terceira, totalmente diferentes entre si, mas com algum ser interligando as três. Tipo personalidades múltiplas, sabe?
Já te contei que fui noiva? Sim, cara. Eu já amei e fui amada um dia. Pasme. O nome dele era Márcio. Ótimo rapaz, como diria a minha avó. Estudante de engenharia, que nem você. Namorávamos há dois anos. Começou na faculdade. Nos apaixonamos de verdade e em menos de um ano noivamos. Na verdade, no dia da graduação ele me levou para ver nossa nova casa... Você, me conhecendo, deve estar pensando “Gente responsável é outra coisa”. Mas ele mudou comigo depois do acidente. Quase não conversávamos, não nos olhávamos, então decidir sumir. Pode soar meio doentio, mas no mesmo dia que sai da casa, fiz questão de ir naquela maldita rua que mudou meu destino pra ver se //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// quebra de texto //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// ////
[...]

Para terminar, só queria te agradecer por estar lá naquele hospital comigo durante os dois meses. E para dizer que estou bem e que também, pode soar meio egoísta e mal agradecida, mas pare de me procurar. O que aconteceu conosco foi ótimo e nada irá me fazer esquecer. Fez parte da minha vida, da minha história, mas acabou. Eu te amo para sempre. Mas me esqueça. Assim como eu preciso esquecer do meu passado. Só há uma coisa que me faz rezar ainda à noite, e é para sua felicidade. E você merece uma amiga mais presente do que eu. Eu simplesmente não posso te dar o que não tenho para oferecer. Poderia dizer pra você me responder, mas sei que qualquer endereço que eu ponha, te fará vir atrás de mim. E não quero isso, mesmo porque tenho notícias suas diárias. Afinal, você sai todo dia no jornal. E me lembro primeira vez em que te vi. Seu sorriso perfeito anunciando mais uma conquista: “O prefeito do ano”. Parabéns por isso, por sinal. Sei que farás um ótimo trabalho.

E por favor, jamais conte a menina a verdade. Dizem que a pior verdade é melhor que a mais bela mentira. Não nesse caso. Deus proteja-a de saber quem sou eu. Ou pior, quem é o pai dela. Será melhor para todos se ela crescer linda como sua filha.

Te amo.

Sempre sua, T.”

Espera-se veementemente que tal achado ajude a polícia a esclarer o que aconteceu naquela noite em que a jovem //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// quebra de texto //// //// //// //// //// //// //// //// //// //// ////
[...]

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Bahiia.

Sabe aquele momento da sua vida, em que não importa o futuro, você ficaria lá para sempre? Eternamente? Não mudaria uma nuvem, um raio de sol, um coqueiro, uma pessoa?
Meu momento foi em 2006. Nas férias. Viajei puuuta da vida. Minha mãe simplesmente estragou minha formatura. Mas mesmo tendo esse histórico, não mudaria nada. Mentira, mudaria sim, porque ela realmente estragou a minha noite! Mas isso não conta, porque foi no dia anterior.
Mas, voltando ao momento... Foram simplesmente os melhores dias da minha vida. Nunca li tanto, nunca comi tanto, nunca conheci tantas coisas novas. Nunca desejei tanto um lugar. Nunca me desliguei tão facilmente do mundo e de minhas manias. Tenho muitas saudades.
Então, inspirada nas minhas memórias e perifraseando Manuel, escrevi o seguinte poema:

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho sol o ano inteiro
Vou-me embora para Bahia
Passarei os dias sob a brisa dos coqueiros

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho tapioca, carne-de-sol e acarajé
Vou-me embora para Bahia
Poderei sempre descansar meu andar às margens do Abaeté

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho saias brancas, gingado e danças
Vou-me embora para Bahia
Balançarei em todo pôr-do-sol minhas longas tranças

Vou-me embora para Bahia
Lá, tenho sol o ano inteiro
Vou-me embora para Bahia
Lá serei eternamente feliz sob a brisa dos coqueiros.

=]

o porquê.

Eu acho que o segundo post deveria ser explicando o porquê desse nome. "Paralelismo social". Na verdade, seria "Paralelismo sintático", mas fatalmente eu iria esquecer que raios é isso. Tudo veio num sábado à tarde em minha cabeça durante a aula de Português. Incríveis os textos de Vinícius e Chico, não acham!? Tais autores te fazem simplesmente... ir. Então eu fui. Viajei, pensei, interpretei. Não muito bem, uma vez que errei a maioria das questões relacionadas aos textos. Mas o importante é: eu fui. Eu me permiti. E isso é raro. Raro porque geralmente eu não sei lidar com essas situações. Situações em que me permito. Não estou acostumada. Mesmo porque eu nunca saio bem nas histórias. Mas isso é assunto para outro post.
Paralelismo social.
Acho que dá para perceber pelo nome que escolhi para o título [falara se de justiça e de amor - que por sinal é do poema de Chico.], que quero criar em minhas palavras, assuntos que envolvam [para mim] os temas mais importantes.
Como duas virtudes, dois sentimentos, dois substantivos podem andar tão juntos e as vezes tão separados. Me entende? Em exemplos práticos: como alguém pode falar em amor se dá as costas á algum mendigo na rua? Como alguém critica e julga outros, se comete os mesmos [se não piores] erros? Como alguém é capaz de lutar pelos seus direitos, mesmo sabendo que está ferindo os de outros, como acontece na maioria dos casos? Como justiça e amor, que deveriam andar sempre juntos servem para argumentos contrários? Foi pensando nessas questões, puramente sociais, que escolhi esse nome.
Tenho apenas 19 anos [morrendo de medo dos 20, se eu pudesse pararia para sempre nos 17, ou até na minha infância]. Tenho pensamentos revolucionários. Meu maior medo é me tornar a passiva acomodada. Que só fala. Nada faz. Na verdade, nem faço muito atualmente, pois não tenho renda própria e não tenho tempo. Não, não são só desculpas. Não me julgue. Faço o que está ao meu alcance. Eu tento. Mas dê-me dez anos. Poderei mudar a vida de alguém. Eu espero mudar a vida de alguém. Ai sim, me sentirei útil. E ai sim, poderei falar "Minha vida valeu a pena". Porque sinceramente... Carrego em minha cabeça ideias sobre um mundo melhor, uma justiça mais rápida e certa e um amor imaginário. Afinal, que menina não pensa nisso? Sim, sou apenas uma menina. As responsabilidades de uma mulher estão me alcançando aos poucos. Sou mimada. Minha mãe não deixa as tais responsabilidades chegarem perto de mim muito pesadas. Isso é ruim, eu sei. Mas vai explicar isso para ela!?


Enfim, bem-vindo (a) ao meu blog.
Espero, realmente, escrever sobre assuntos que façam pensar. Tenho mil ideias, mas todas trancadas e misturadas. Como já havia dito em meu flog:

"palavras me abrem demais.
por isso evito pronuncia-las, escreve-las, senti-las.
sofro com algum tipo de bloqueio mental, é verdade.
mas nada disso impede de me fazer/falar bobagens.
aliás, é o que eu mais faço.
e o que eu sempre me arrependo."

Então, por ai, já tens uma ideia de como sou. Mas estou tentando transformar isso [ a palavra 'mudar' me assusta. mudar é algo que você se permite fazer. mais um acontecimente raro para comigo.] e vou conseguir. não me acho perfeita, mas estou satisfeita comigo mesmo. É muito bom você conseguir conviver consigo mesma, sabe?

Enfim [2], tive influência de uma amiga minha que é uma poeta indescritível. Ela terá o post dela. Estava conversando com ela outro dia como eu a invejo as vezes. Eu sei palavras, mas ela tem o dom. Ela é a palavra. Estranho? Faz sentido para mim.

E escrever está sendo uma terapia particular para mim. Sofro por não conseguir transmitir meus pensamentos plenos, a não ser quando a conversa vai para o rumo sacanagem. Nessa tiro de letra. Mas como vou mudar a vida de alguém falando sacanagem!? Não dá. Estou aproveitando meus anos dourados. Curtos, pois não consigo ser feliz durante muito tempo. Ora bolas, eu vivo em um subúrbio do Rio de Janeiro. Flores aqui só vendendo em quiosques, porque as da pracinha já foram desmatadas. Logo, não tenho o porque andar rindo [eu ando observando, ou lendo - sim, eu consigo andar lendo.], quer dizer, as vezes ando rindo, mas somente naqueles dias em que tudo parece perfeito? Já ocorreu comigo umas três vezes. Mas isso é assunto para outro post de novo.

Enfim [3], perdoe-me por algum erro de português. Espero que não me julgues. Espero que goste. Se não gostar também... sinto muito. Isso é minha terapia, não a sua. rsrsrsrs. Brincadeira. Conselhos são sempre bem vindos, críticas também. Elogios me deixam sem graça. Não queira me ver sem graça. Por favor, não me deixe sem graça. Entendido!? hahahahaha.

Ahnn, volte sempre ! =D

marina c. de araújo.

sábado, 30 de maio de 2009

não faz brotar amor e amantes.

"Eu sou de todas as cores, de todos os sons, de todas as dores, de todos os tons...
Sou água, terra, fogo e ar...
Sou a inércia e o caminhar...
Sou brisa, sou tempestade...
Sou mentira, sou verdade...
Sou lua minguante, sou lua cheia...
Sou pegadas na areia...
Sou a rosa e o espinho...
Sou afeto e sou carinho...
Sou sol, sou maresia...
Sou barulho, sou melodia...
Sou razão, sou sentimento...
Sou a eternidade e o momento...
Sou matéria, sou espírito...
Sou a doença e o antídoto...
Sou séria, sou anarquista...
Sou menina, sou mulher...
Sou o que me der na telha...
Sou o que você quiser...
Só não imutável, nem uma tediosa mesmice...
Eu não sou mais eu... Eu sou apenas eu...
E mesmo assim, imperfeita, já me dou por satisfeita... "