Eu acho que o segundo post deveria ser explicando o porquê desse nome. "Paralelismo social". Na verdade, seria "Paralelismo sintático", mas fatalmente eu iria esquecer que raios é isso. Tudo veio num sábado à tarde em minha cabeça durante a aula de Português. Incríveis os textos de Vinícius e Chico, não acham!? Tais autores te fazem simplesmente... ir. Então eu fui. Viajei, pensei, interpretei. Não muito bem, uma vez que errei a maioria das questões relacionadas aos textos. Mas o importante é: eu fui. Eu me permiti. E isso é raro. Raro porque geralmente eu não sei lidar com essas situações. Situações em que me permito. Não estou acostumada. Mesmo porque eu nunca saio bem nas histórias. Mas isso é assunto para outro post.
Paralelismo social.
Acho que dá para perceber pelo nome que escolhi para o título [falara se de justiça e de amor - que por sinal é do poema de Chico.], que quero criar em minhas palavras, assuntos que envolvam [para mim] os temas mais importantes.
Como duas virtudes, dois sentimentos, dois substantivos podem andar tão juntos e as vezes tão separados. Me entende? Em exemplos práticos: como alguém pode falar em amor se dá as costas á algum mendigo na rua? Como alguém critica e julga outros, se comete os mesmos [se não piores] erros? Como alguém é capaz de lutar pelos seus direitos, mesmo sabendo que está ferindo os de outros, como acontece na maioria dos casos? Como justiça e amor, que deveriam andar sempre juntos servem para argumentos contrários? Foi pensando nessas questões, puramente sociais, que escolhi esse nome.
Tenho apenas 19 anos [morrendo de medo dos 20, se eu pudesse pararia para sempre nos 17, ou até na minha infância]. Tenho pensamentos revolucionários. Meu maior medo é me tornar a passiva acomodada. Que só fala. Nada faz. Na verdade, nem faço muito atualmente, pois não tenho renda própria e não tenho tempo. Não, não são só desculpas. Não me julgue. Faço o que está ao meu alcance. Eu tento. Mas dê-me dez anos. Poderei mudar a vida de alguém. Eu espero mudar a vida de alguém. Ai sim, me sentirei útil. E ai sim, poderei falar "Minha vida valeu a pena". Porque sinceramente... Carrego em minha cabeça ideias sobre um mundo melhor, uma justiça mais rápida e certa e um amor imaginário. Afinal, que menina não pensa nisso? Sim, sou apenas uma menina. As responsabilidades de uma mulher estão me alcançando aos poucos. Sou mimada. Minha mãe não deixa as tais responsabilidades chegarem perto de mim muito pesadas. Isso é ruim, eu sei. Mas vai explicar isso para ela!?
Enfim, bem-vindo (a) ao meu blog.
Espero, realmente, escrever sobre assuntos que façam pensar. Tenho mil ideias, mas todas trancadas e misturadas. Como já havia dito em meu flog:
"palavras me abrem demais.
por isso evito pronuncia-las, escreve-las, senti-las.
sofro com algum tipo de bloqueio mental, é verdade.
mas nada disso impede de me fazer/falar bobagens.
aliás, é o que eu mais faço.
e o que eu sempre me arrependo."
Então, por ai, já tens uma ideia de como sou. Mas estou tentando transformar isso [ a palavra 'mudar' me assusta. mudar é algo que você se permite fazer. mais um acontecimente raro para comigo.] e vou conseguir. não me acho perfeita, mas estou satisfeita comigo mesmo. É muito bom você conseguir conviver consigo mesma, sabe?
Enfim [2], tive influência de uma amiga minha que é uma poeta indescritível. Ela terá o post dela. Estava conversando com ela outro dia como eu a invejo as vezes. Eu sei palavras, mas ela tem o dom. Ela é a palavra. Estranho? Faz sentido para mim.
E escrever está sendo uma terapia particular para mim. Sofro por não conseguir transmitir meus pensamentos plenos, a não ser quando a conversa vai para o rumo sacanagem. Nessa tiro de letra. Mas como vou mudar a vida de alguém falando sacanagem!? Não dá. Estou aproveitando meus anos dourados. Curtos, pois não consigo ser feliz durante muito tempo. Ora bolas, eu vivo em um subúrbio do Rio de Janeiro. Flores aqui só vendendo em quiosques, porque as da pracinha já foram desmatadas. Logo, não tenho o porque andar rindo [eu ando observando, ou lendo - sim, eu consigo andar lendo.], quer dizer, as vezes ando rindo, mas somente naqueles dias em que tudo parece perfeito? Já ocorreu comigo umas três vezes. Mas isso é assunto para outro post de novo.
Enfim [3], perdoe-me por algum erro de português. Espero que não me julgues. Espero que goste. Se não gostar também... sinto muito. Isso é minha terapia, não a sua. rsrsrsrs. Brincadeira. Conselhos são sempre bem vindos, críticas também. Elogios me deixam sem graça. Não queira me ver sem graça. Por favor, não me deixe sem graça. Entendido!? hahahahaha.
Ahnn, volte sempre ! =D
marina c. de araújo.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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